sábado, 7 de fevereiro de 2009

Lucidez.....

Eu não posso viver sem clareza. Eu quero e tenho de me aproximar das metas elevadas com um trabalho fervoroso e uma profundidade puramente objectiva. Eu luto pela minha vida e, por isso, creio poder alcançar com confiança. Só uma coisa me realiza: obter clareza. De outra forma a vida é-me insuportável, se não puder acreditar que alcanço isto, a saber: que eu mesmo possa efectivamente contemplar a terra prometida com um olhar límpido.
(in: Husserliana, vol. XXIV, p 445)

sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009

Depressão! Morte.

Aí, o lago ia-se desdobrando, os lilases floresciam, os plátanos desabrochavam, as montanhas cintilavam, as cascatas brincavam; a primavera vestia-se de verde, a neve branca, o céu, azul; as flores das árvores frutíferas pareciam nuvens(...). Depois, a neve deixou de brilhar; as flores de árvores frutíferas perderam o seu aspecto de nuvens; eram mosquitos.(...)(Malcom Lawry, Debaixo do Vulcão)